Como posicionamento de marca e consequentemente na cultura interna, trouxemos à superfície o papel de integrar as pessoas com a vida que as cerca. A vida natural, cíclica. A empresa passou a assumir e mostrar tudo o que envolve sua cadeia produtiva: a rede de profissionais, a história e conexão próxima com os agricultores. Os projetos voltados ao fomento e desenvolvimento do mercado de orgânicos, assumindo a postura de uma empresa que ativamente tem ações práticas além da venda para melhorar o universo dos orgânicos e a vida de todos, de produtores a clientes, conectando toda a rede. Como identidade visual, o impacto foi ainda maior. A espada e a maçã, elementos icônicos, deveriam ser mantidos, mas o realismo da arte e a dificuldade de aplicação e redução deveriam ser resolvidos. A imperfeição dos produtos orgânicos foi enfatizada na identidade da marca como elemento real e essencial através de formas brutas, abstratas, feitas com ângulos retos. Tudo foi redesenhado de forma simples, rápida, orgânica, trazendo a perspectiva de que aquele é um espaço para vidas plurais.

A fachada icônica também foi representada por elementos gráficos representativos das janelas presentes, que geram maior riqueza visual e apropriam a marca de sua identidade como espaço. Sua principal submarca, a Cozinha do Mercado, ganhou mais expressividade e conexão com o restante do Mercado, através da simbologia da maçã que deriva do símbolo principal. Nos negócios, isso gerou uma grande impacto trazendo clareza para a proposta de valor: tudo é cíclico, facilitando o entendimento de que todos os insumos utilizados na cozinha são orgânicos e derivados do próprio Mercado São Jorge, e tudo está conectado. Os ciclos da natureza e das estações foram os principais direcionadores para a definição da paleta de cores, que traz alegria, conexão, vida.